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domingo, 21 de dezembro de 2014

Entidades no plano astral (I)

Os homens fazem seus deuses segundo a sua imagem e semelhança.



Foi questionado em nosso grupo no WhatsApp sobre a natureza das entidades no plano astral. Seriam elas as mesmas para todos os povos, apenas interpretadas diferentemente? Ou seriam entidades diferentes para povos diferentes, ou situações diferentes, ou assuntos diferentes?

Este artigo nao tem intenção de ser um dogma. Não me arvoro em dono da verdade. Assim como qualquer outra pessoa que lida com estes assuntos, tenho minhas ideias e agora passo a expô-las. Se são as certas ou não, ou mesmo se existem ideias certas e erradas a este respeito, confesso que não sei.


Invocar seres de outros planos para atuarem como ajudadores é uma tradição tão antiga que sequer temos certeza de quando e como começou. Tudo que podemos é especular.

Talvez tenhamos começado por atribuir características antropomórficas para seres que, supostamente, seriam responsáveis por fenômenos naturais. Com a complexidade atingida pelo cérebro humano a partir de um certo ponto na pré-história, nos acostumamos a fazer coisas com propósitos bem definidos. Assim, até hoje temos dificuldade em reconhecer coisas que acontecem "por acaso" ou segundo uma ordem não planejada. Daí atribuir a chuva, por exemplo, a um ou mais seres grandiosos que jogassem água do céu em direção à Terra. Mesmo os cristãos fazem isso, atribuindo a chuva a São Pedro...

E é aí que começa a minha tese. Observemos que o catolicismo dá a cara de seu "santo" à entidade responsável pela chuva. Assumindo, é claro, que exista uma tal entidade. Baseia-se para isso numa frase bíblica que diz que "o que Pedro ligar no céu será ligado na Terra, e vice versa". Assim, se ele ligar as torneiras da chuva no céu, choverá na Terra.

Como se pode ver, a explicação mítica do fenômeno da chuva (a torneira no céu) gera uma caracterização para a entidade da chuva.


Se observarmos cautelosamente, o mesmo se dá em todas as culturas. O que parece mais natural: Que um africano dê ao seu "deus do trovão" o visual de um negro forte ou que o considere um deus loiro como Thor?

Assim, vemos que a caracterização física das entidades é totalmente cultural. O mesmo se dá com a caracterização psicológica atribuída a elas. Povos guerreiros terão deuses guerreiros. Povos com cultura complexa, como os Gregos clássicos ou os hindus, terão um panteão complexo de divindades complexas.


Tendo examinado a questão da de como vemos as entidades, examinemos agora outro aspecto desta questão, o da diversidade de entidades.

Considerando o que foi dito acima, será que temos realmente uma variada gama de entidades, ou as que existem foram interpretadas diferentemente por vários povos, em várias épocas, sob diversos contextos?

Este tema será tratado no próximo artigo aqui do blog.